As roças de São Tomé e Príncipe, testemunhas silenciosas da história colonial e da economia do arquipélago, são locais que carregam consigo a narrativa da riqueza e da exploração. Veja nesse post a história e o estado atual dessas antigas fazendas.
História das Roças
Durante os tempos coloniais (séculos XIX e XX), as roças eram plantações de cacau, café e outras culturas agrícolas. Operadas por mão de obra local e frequentemente por trabalhadores contratados de outras colônias portuguesas como Angola, Cabo Verde e Moçambique, essas fazendas desempenharam um papel significativo na economia das ilhas e dos antigos donos, que eram na sua maioria portugueses e brasileiros.
Após a independência de São Tomé e Príncipe, muitas dessas roças passaram por mudanças significativas. A maioria se tornaram comunidades rurais onde vivem os descendentes dos antigos trabalhadores, outras ficaram abandonadas e esquecidas e outras transformadas em hotéis ou espaços culturais.
Roças de São Tomé como Patrimônio
Hoje, várias roças preservam parte da sua arquitetura colonial e oferecem aos visitantes a oportunidade de mergulhar na história e na vida cotidiana daquele período. Locais como a Roça Água Izé, Boa Entrada, Roça Agostinho Neto e a Roça Monte Café são exemplos dessas arquiteturas históricas.
Desafios e Novos Rumos
Apesar da importância histórica, as roças enfrentam desafios econômicos significativos. As produções que outrora existiam como Cacau, Café e Cana-de-açúcar, hoje funcionam em sistema de cooperativa e produção biológica artesanal. A maioria é exportada para fora do país como forma de aumentar a economia. Tudo para tentar salvar um pouco do que sobrou.
Oportunidades de Turismo Sustentável
As roças de São Tomé e Príncipe oferecem um potencial significativo para o turismo sustentável. Alguns desses locais buscam novos modelos de negócios, tornando-se hotéis, restaurantes ou pontos turísticos com atividades culturais, museus e passeios dentro das roças e plantações para mostrar aos visitantes um pouco da história que ainda se tem preservada. Sendo também uma oportunidade para apoiar as comunidades locais e promover práticas ambientalmente responsáveis.
Conclusão
As roças de São Tomé e Príncipe são testemunhos de uma era passada, repleta de história e significado cultural. Enquanto alguns desses locais mantêm viva a herança colonial, outros estão abandonados e outros estão passando por transformações para se adaptar aos tempos modernos. Em meio a essa evolução, o potencial para um turismo responsável oferece um novo caminho para preservar e promover esses locais históricos, garantindo que o legado das roças continue a ser apreciado pelas gerações futuras.
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